Inspirado em fatos reais, o filme As Nadadoras (2022), disponível na plataforma de streaming Netflix, narra a história das irmãs sírias Yusra e Sarah Mardini — então com 17 e 20 anos — em uma jornada de fuga de seu país, imerso em uma guerra civil, rumo a uma arriscada migração à Europa. Ex-componentes da seleção nacional juvenil de natação da Síria, as irmãs tiveram que nadar para sobreviver à travessia clandestina da Turquia até a ilha grega de Lesbos, quando o bote inflável em que a dupla e outros 19 refugiados estavam apresentou falhas no motor e começou a naufragar. Ambas precisaram saltar para diminuir o peso da embarcação e cruzar o mar Egeu a nado, salvando a si mesmas e aos demais migrantes que as acompanhavam.
Após vivenciarem outros dramas e perigos comuns a milhares de pessoas que deixam seus países de origem na busca por melhores condições de vida, elas chegam à Alemanha e voltam a treinar. Em uma incrível superação, Yusra ainda consegue se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio (2016), integrando aquela que foi a primeira delegação de refugiados em uma Olimpíada. Além de emocionar e surpreender, o longa biográfico lança luz sobre a grave crise dos refugiados, que há tempos assola a humanidade.
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