Não apenas os humanos são beneficiados pelas vacinas. O documentário O
mico-leão-dourado e a vacina da febre amarela, produzido pela Associação
Mico-Leão-Dourado (AMLD), mostra os impactos da febre amarela sobre esses primatas ameaçados de extinção, que tiveram a sua população reduzida em 32% no
último surto da doença, em 2017. A situação mais crítica ocorreu na Reserva Biológica
de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro, onde a população, que era de 380
animais, foi reduzida para apenas 33 indivíduos. Em iniciativa pioneira, que teve início
em 2020, os pesquisadores da associação iniciaram a vacinação desses primatas
com o imunizante produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (BioManguinhos/Fiocruz). A vacina é a mesma aplicada em humanos, só ajustada em
uma dose adequada para os micos, e faz parte de uma iniciativa dos pesquisadores
da Fiocruz e de outras instituições para demonstrar a segurança e eficácia da vacina
em diferentes espécies de primatas. O documentário que conta essa história é dirigido
pela jornalista Cristina Serra e pelo geógrafo Luiz Paulo Ferraz, secretário-executivo
da AMLD. Confira: https://bit.ly/3hMp4J1.
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