Na primeira vez que Leiliane deparou-se com Radis, era ainda adolescente, em Juazeiro do Norte, interior do Ceará, e sonhava em ser dentista. Nas páginas da revista, ela se sensibilizou para a realidade de que não há saúde plena para a população sem enfrentar as iniquidades. Já Pergentino conheceu Radis nas atividades do Centro Acadêmico, durante a faculdade na Universidade Federal do Ceará (UFC), e hoje compartilha a leitura da revista com alunos de escolas públicas que visitam seu consultório. Em Camaragibe, na região metropolitana do Recife, Fátima sorri toda vez que a revista chega: é mais uma para a sua coleção, que ela guarda com todo o carinho depois de ler sobre temas que atravessam seu cotidiano de trabalho.
Amador divide a profissão de agente dos Correios com o ofício de escritor, em Contagem, Minas Gerais: leitor assíduo de Radis, ele encontra nas páginas da revista inspiração para refletir sobre temas da contemporaneidade. Psicóloga da Prefeitura do Recife, Geórgia colhe nas reportagens produzidas mensalmente material para se atualizar sobre questões que envolvem saúde mental, racismo, aids e a importância do SUS. Essas são algumas das histórias de leitores e leitoras de Radis que transformaram a revista em companhia cotidiana: no trabalho, na sala de aula, em casa, no transporte público, na praia. São relatos que mostram a diversidade de profissões, regiões e olhares dos que recebem a revista. E são os leitores e leitoras que dão sentido ao nosso trabalho e nos fazem companhia quando pensamos as pautas, vamos às ruas ao encontro da realidade e produzimos as reportagens que você lê todos os meses.