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Segunda-feira, 21 de julho de 2025. O relógio marca 7h40 e já estão a postos médico, enfermeira, técnica em enfermagem e condutores de ambulância. Todos uniformizados, aguardando o primeiro chamado do plantão, que começou às 7h da manhã e se estenderá até às 7h da manhã do dia seguinte. Radis acompanhou de perto um dia na rotina de uma das equipes de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atua na cidade do Rio de Janeiro. 

A proposta era entender o que acontece entre o chamado feito para o número 192 e a ação de socorro, mostrando quem são os profissionais que atuam nessas missões, bem como expondo os desafios enfrentados pelo atendimento de urgência e emergência oferecido pelo SUS, hoje presente em 4.143 municípios brasileiros. 

O relato a seguir revela curiosidades sobre o cotidiano de profissionais que não perdem tempo para prestar socorro e estão sempre disponíveis para cuidar de quem precisa, assim como mostra um fluxo de informação e de trabalho sofisticado e eficiente que é a base de um serviço gratuito de cuidado, disponível 24 horas, 7 dias por semana. 

Urgência para quem precisa

Enquanto a equipe que virou a noite não retorna à base descentralizada do Samu, localizada na região central do Rio, os profissionais que vão iniciar o expediente aproveitam para tomar um café, checar as redes sociais, resolver questões pessoais, descansar um pouco mais. O tempo é precioso para estas pessoas, que nas próximas 24 horas estarão integralmente à disposição para atendimentos de urgência e emergência. 

São quase 8h da manhã e o cheiro do café recém-passado toma conta do ambiente de uma das bases descentralizadas do Samu na cidade. Estamos na Cidade Nova, no Centro do Rio, onde a base funciona em um conjunto de containers, que dispõe de refeitório, banheiro e beliches para eventuais momentos de descanso da equipe — que são raros.

À mesa, dois condutores conversam e explicam que a equipe que virou a noite ainda está na rua atendendo a uma solicitação que chegou um pouco antes do horário de trabalho acabar. “Aqui é assim: o tempo é corrido e imprevisível”, resume Ridson Rodrigues, 31 anos. 

Hoje condutor do Samu, o ex-porteiro Ridson soube por um amigo, a caminho de um jogo de futebol, que havia uma vaga para condutor. Candidatou-se, foi aprovado, fez curso de socorrista e há quase dois anos percorre as ruas da cidade levando sangue, plasma e outros insumos a unidades de saúde, presídios ou qualquer lugar onde a necessidade seja urgente. 

Ao contrário dos colegas, que trabalham em equipe, nas ambulâncias, ele atua sozinho, mas se orgulha da responsabilidade de “carregar” cuidado a quem precisa, mesmo que nem sempre seja visto como integrante do Samu, já que sua atividade não é tão “visível” quanto a dos profissionais que trabalham em ambulâncias [Saiba mais como atua o Samu aqui].

Duas ambulâncias estacionadas em uma das 40 bases descentralizadas do Samu RJ. — Foto: Eduardo de Oliveira
Duas ambulâncias estacionadas em uma das 40 bases descentralizadas do Samu RJ — Foto: Eduardo de Oliveira

Saúde mental é desafio

Ridson logo desaparece e corre para atender a um chamado, enquanto a técnica de enfermagem Adriana Jaqueline da Silva Rego, 47 anos, conta que o Samu a ensinou a lidar com a dor dos outros. Casada, mãe de dois filhos, há cinco anos no serviço, ela começou a trabalhar na área graças a uma oportunidade que surgiu durante a pandemia de covid-19. Atuou em um hospital de campanha, qualificou-se em APH e encontrou-se na profissão.

Para ela, a experiência é gratificante, porém desafiadora. “A parte emocional é bem complicada”, diz, lembrando de um atendimento marcante, quando socorreu uma adolescente em surto. A jovem havia quebrado tudo em casa e ameaçava colocar fogo na própria mãe. Mesmo sem tanta experiência na área de saúde mental, ela conseguiu contornar a situação e encaminhar a garota a uma unidade de saúde. “Até hoje penso no que aconteceu depois”, relembra.

Outro desafio elencado por Adriana é o desconhecimento da população em relação aos processos de trabalho de uma equipe do Samu. São 24 horas seguidas de plantão, enfrentando o trânsito caótico do Rio de Janeiro, deparando-se com situações delicadas. Há dias em que não há tempo para descansar ou se alimentar. “Só quem trabalha com isso sabe a realidade”, define, lamentando que muita gente não valorize os serviços oferecidos pelo SUS. “Nem tudo é bom. Mas as pessoas desconhecem inclusive que o Samu é do SUS”, afirma. 

A enfermeira Heloisa Helena e a técnica de enfermagem Adriana Rego, em uma das bases descentralizadas do Samu RJ: trabalho árduo e gratificante. — Foto: Eduardo de Oliveira
A enfermeira Heloisa Helena e a técnica de enfermagem Adriana Rego, em uma das bases descentralizadas do Samu RJ: trabalho árduo e gratificante — Foto: Eduardo de Oliveira

O relato de Adriana é acompanhado de perto por Alex dos Santos, 38, que balança a cabeça, afirmativamente. Condutor de ambulância, ele entende exatamente o que ela fala, já que cabe a ele a delicada função de fazer a equipe chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência, em uma cidade que detém uma das maiores frotas de veículos do país (segundo o IBGE, mais de 3 milhões, em 2024). 

Há quatro anos no volante de uma viatura do Samu — e há 12 conduzindo ambulâncias — Alex advoga que, se as pessoas respeitassem o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), seu trabalho seria bem mais fácil. Para ele, maior do que o desafio de estar sempre a postos para uma ocorrência, é lidar com pessoas que fecham o trânsito e não respeitam a prioridade de passagem das ambulâncias. E ensina: “O segredo não é correr; é não parar”. 

Alex lembra que é comum entre os demais motoristas a crença de que só devem abrir caminho quando a ambulância está conduzindo uma pessoa. “Não é porque não há ninguém na viatura que a situação não seja de emergência”, avisa, lembrando que também há pressa quando se está indo prestar socorro. Segredo para um bom plantão? “Paciência”, diz ele. Casado, pai de dois filhos, ele conta já ter visto muita coisa ruim, mas revela que acidente com criança é algo que não consegue esquecer: “Quebra a gente, né?”

Alex dos Santos conduz ambulâncias há 12 anos, há quatro no Samu: paciência e agilidade no volante — Foto: Eduardo de Oliveira
Alex dos Santos conduz ambulâncias há 12 anos, há quatro no Samu: paciência e agilidade no volante — Foto: Eduardo de Oliveira

Traumas são sempre surpresas

Situações envolvendo crianças são mesmo desafiadoras, corrobora a enfermeira Heloísa Helena de Oliveira Santos, 46 anos. Ela também é mãe e sempre “se coloca no lugar da outra”, quando o chamado envolve os pequenos. Manejar a situação, segundo ela, é mais difícil, porém contornável. Sua formação talvez facilite a condução. 

Além da pós-graduação em urgência e emergência, Heloísa também fez residência em saúde mental e atuou em uma emergência psiquiátrica, em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. Esteve no Samu de Nilópolis, durante cinco anos, e está há dois no Rio. Hoje cursa o 8º período de medicina, na Unigranrio, em Duque de Caxias, também na Baixada. O investimento na formação confere um olhar diferenciado para sua atuação nas ruas. 

Em primeiro lugar, ela diz ter consciência de que a população, quando chama um socorrista, também espera um psicólogo. Além disso, ela sempre toma cuidado para proteger o paciente (e a equipe) de exposições desnecessárias e possíveis ânimos exaltados. Para isso, segue o protocolo de tirar o paciente de cena, colocá-lo na ambulância e atendê-lo com as portas fechadas, mesmo que seja algo leve. Isso evita, segundo ela, a produção de fotos e filmagens e garante a segurança de todos. Familiares e curiosos, portanto, ficam do lado de fora, enquanto a equipe “regula” o paciente no interior do veículo [Entenda como funciona a regulação secundária aqui]. 

Outro ponto destacado por Heloísa é o cuidado em conduzir o atendimento pensando sempre no “depois”. Ela se refere a eventos com desfechos desfavoráveis, como mortes, que sempre geram sentimentos de raiva e revolta. “O Samu é sempre o primeiro culpado”, explica, o que exige calma e um trabalho de excelência. 

“O foco é o paciente. Às vezes, é um procedimento simples, mas para quem nos chama é sempre uma situação de desespero”, explica. É por isso que ela considera os acidentes mais desafiadores. Para além de sua experiência na área de saúde mental, a enfermeira considera que os traumas são sempre surpresas, já que nem sempre o que diz o solicitante, quando liga para o Samu, corresponde exatamente à situação real. 

Em outra via, Heloísa destaca o retorno positivo recebido no atendimento de urgência e emergência em vias públicas ou mesmo em residências. Ver uma pessoa recuperada ou escutar “ainda bem que vocês chegaram”, para ela, é uma retribuição que compensa todos os esforços empreendidos e a estimula a estar sempre preparada para uma nova situação. 

O papel da enfermagem é estratégico para o funcionamento do Samu — Foto: Eduardo de Oliveira

O papel da enfermagem é estratégico para o funcionamento do Samu — Foto: Eduardo de Oliveira

Movidos à adrenalina

No momento em que Heloísa pede licença para fazer o checklist na viatura que irá trabalhar (uma ambulância avançada), a equipe do plantão anterior retorna à base. São 9h da manhã e a médica responsável pela ambulância avançada permanece no veículo, já estacionado no pátio da base, onde preenche dados do último atendimento.

Visivelmente cansada, Paula Pruche, 32 anos, conta à Radis que foram chamados às 7h da manhã daquele dia para atender um homem em uma estação de metrô, que se queixava de dor torácica e enjoo. O quadro acabou se revelando uma crise de labirintite, conta a médica, explicando que a demora se deu porque ela queria garantir que estava tudo bem com o paciente antes de deixá-lo. “A gente tenta resolver o máximo possível no local, para evitar levar a pessoa a uma unidade de saúde [em um deslocamento sem necessidade]”.

O seu plantão, no entanto, não foi leve. Por volta das 3h da tarde do dia anterior, o chamado a levou a uma ocorrência em que vizinhos relatavam mau cheiro. Chegando ao local, constataram que havia um homem falecido, já em estado de decomposição. A equipe acionou a polícia para que tomasse as providências. Mortes são comuns, diz Paula, mas o pior é quando ela acontece durante o atendimento. “Perder um paciente quando a gente faz tudo é muito ruim”, revela.

Formada há sete anos, a médica conta que sempre gostou do ritmo intenso da profissão. “Eu nem sempre descanso”, diz, contando que houve momentos em que chegou a trabalhar em seis hospitais. Paula atuou um tempo em terapia intensiva, mas a “adrenalina” presente nas ações de urgência e emergência sempre a atraiu, talvez inspirada na rotina de sua mãe, que também é médica.

Entre os desafios de sua atuação, ela destaca casos mais complicados, como acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) ou traumatismo crânioencefálico (TCE), quando o paciente, em muitos casos, não tem como se comunicar; e as emergências psiquiátricas, dada a imprevisibilidade de comportamento da vítima. Ainda é preciso lidar com os trotes e a curiosidade das pessoas, que muitas vezes atrapalham o atendimento.

A médica Paula Pruche, ao fim de um plantão de 24 horas: a vocação e a adrenalina contrastam com o pouco tempo de descanso. — Foto: Eduardo de Oliveira
A médica Paula Pruche, ao fim de um plantão de 24 horas: a vocação e a adrenalina contrastam com o pouco tempo de descanso — Foto: Eduardo de Oliveira

João Paulo Chaves de Souza, 37 anos, concorda com a colega sobre a escolha da atividade profissional. Clínico geral, o goiano atua desde 2020 no Samu, “muito mais pela agilidade do serviço do que pela oportunidade”, confidencia, enquanto se prepara para o dia de trabalho. “Não tem monotonia, tem adrenalina”, diz o médico, explicando que sua atividade depende do que chega via rádio operador. Pode ser um código amarelo, o que significa emergência média, pode ser um vermelho, quando anuncia uma ameaça à vida iminente.

Ele explica que as informações chegam da central de regulação — que funciona em um prédio anexo da Secretaria de Estado da Saúde — até os profissionais via tablet, onde estão todos os dados prévios necessários para o atendimento: queixa principal do solicitante, perfil da vítima, localização da ocorrência, gravidade da situação. Para João Paulo, o mais difícil é lidar com situações em que o paciente está inconsciente ou é necessário fazer uma entubação.

O médico conta um caso em que conseguiu reverter uma parada cardiorespiratória (PCR) em um paciente de 70 anos. “Conseguimos levá-lo com vida a uma unidade de saúde”, diz, já com o olho no tablet, onde entra a primeira chamada do dia, às 9h52min.

A enfermeira Heloísa Helen Santos e o médico João Paulo Chaves de Souza (com a prancheta nas mãos) atendem uma pessoa em situação de rua, no Centro do Rio de Janeiro. — Foto: Eduardo de Oliveira

A enfermeira Heloísa Helen Santos e o médico João Paulo Chaves de Souza (com a prancheta nas mãos) atendem uma pessoa em situação de rua, no Centro do Rio de Janeiro — Foto: Eduardo de Oliveira

Primeiro atendimento

A ocorrência é na Praça da Cruz Vermelha, que fica próxima à base. A equipe rapidamente se prepara e logo se dirige ao endereço, driblando carros, motos e transeuntes. Radis acompanha o trabalho em uma ambulância avançada até a chegada ao local, poucos minutos depois. A princípio, é difícil localizar onde está a vítima. Uma ligação para a regulação e se descobre que é um homem em situação de rua. 

João Paulo explica que acontece, em alguns casos, de a pessoa que necessita de atendimento não esperar a chegada da equipe, principalmente se é alguém com problemas relacionados à Justiça. “Eles têm medo de serem enquadrados”, explica o médico. Não é o caso. O senhor, sentado à porta de um prédio, reclama de fraqueza, enquanto Heloísa afere sua pressão e confere sinais vitais. Tudo parece em ordem, mas ele é encaminhado à ambulância, seguindo o protocolo. Antes de entrar na viatura, ele demonstra dificuldade para caminhar, e é amparado pelos profissionais. “É cachaça!”, grita um transeunte. Acolhido na viatura, as portas se fecham.

Às 10h57min, de volta à base descentralizada, a equipe relata à reportagem que o problema do senhor atendido “era mais de assistência social do que de saúde”, define Heloísa. João Paulo relata que o paciente foi hidratado e medicado; com a remissão total dos sintomas, foi liberado e orientado a procurar uma clínica da família. A aparente fraqueza, supõe, pode ser resultado do abuso de drogas, relatado pelo próprio paciente, ele informa.

Para o médico, o caso é exemplar de como a comunicação é importante no processo de trabalho do Samu. A chamada que originou o atendimento relatava uma queda — que, verificou-se, aconteceu um dia antes do chamado. “Isso acontece com frequência e muitas vezes atrapalha o nosso trabalho”, diz, sugerindo que no futuro possam ser implementadas videochamadas, o que segundo ele, ajudaria.

Enquanto a equipe preenche formulários e conversa com Radis, chega à base uma ambulância básica, vinda de um chamado similar, nas proximidades do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Aproveitando o tempo “livre”, um grupo se movimenta para almoçar, em um restaurante próximo. Antes mesmo de fazerem o pedido, no entanto, um novo chamado chega ao tablet e a refeição é frustrada. “Acontece”, resigna-se João Paulo. São 11h27min.

No bairro do Humaitá, o condutor Alex posiciona uma paciente dentro da viatura, onde recebe os primeiros atendimentos, já no local da ocorrência. — Foto: Eduardo de Oliveira

Segundo atendimento

O chamado é mais uma vez para atender a uma queda, no bairro do Humaitá, na Zona Sul do Rio. “Alguém que estava a caminho da academia”, diz Heloísa. “Chegar lá, neste horário, vai ser um desafio”, prevejo; “O trânsito pra gente é diferente”, explica o condutor Fellipe Torres Baptista, 39 anos. Ele tem razão. Apesar do horário, no mês de julho há menor movimentação de carros na cidade, por conta das férias escolares. Dentro da ambulância, não se ouve tão alto o barulho da sirene ligada, que ajuda a abrir caminho.

No trajeto, alguns veículos reduzem a velocidade, outros parecem perdidos sem saber para que lado irão. Alguns motoristas se recusam a mudar o itinerário, pedestres curiosos tentam ver o que há dentro da ambulância. Nove minutos depois, a ambulância sobe a rua de paralelepípedos e logo uma moça começa a acenar. “Fui eu que chamei vocês. É uma senhora idosa, deve ter por volta de 70 anos. Eu estava a caminho da academia e a encontrei caída na calçada, um pouco desorientada, sangrando”, relata preocupada a atriz Júlia Horta. 

A senhora, sentada em um dos degraus da calçada, parece calma, apesar do sangramento visível na testa. Logo ela é encaminhada para dentro da ambulância, que novamente fecha as portas. Fellipe tranquiliza Júlia de que este é o protocolo. “Vai ficar tudo bem”, diz. 

Situações de queda sofrida por idosos é um dos atendimentos rotineiros do Samu — Foto: Eduardo de Oliveira

Ela manifesta preocupação sobre o tempo de atendimento, relatando ter demorado “até conseguir falar com o primeiro médico”, na regulação primária [Entenda aqui como funciona o fluxo de atendimento do Samu]. Mesmo assim, mostra-se aliviada e agradecida. E surpresa, ao ser informada que o Samu faz parte do SUS.

A presença da ambulância logo chama a atenção. “Um rapaz que fazia entregas aqui perto também tentou chamar o Samu”, comenta um rapaz, de uma das janelas da vizinhança. “Esta senhora é uma das moradoras mais antigas da rua. Ela tem 92 anos e mora só. Ela é muito independente”, diz à reportagem o administrador de empresas Patrício Valle, também morador da região. Ele elogia o trabalho da equipe de socorro e diz se orgulhar de o país ter “o melhor sistema de saúde pública do mundo”. Ao fim do atendimento, a equipe de Radis volta à base descentralizada, no Centro do Rio, onde é informada que a senhora, na verdade, tinha 91 anos — o que confirma a fragilidade da informação recebida pela equipe de atendimento (ela também não estava a caminho da academia, mas sim a moça que fez o chamado). Também somos informados que ela foi levada, após os cuidados imediatos, ao hospital Miguel Couto, também localizado na Zona Sul, e que de lá a equipe seguiu para outro atendimento. O almoço ficou para muito depois — como na maioria das vezes acontece com quem trabalha no Samu.

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