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Quando a filósofa Angela Davis esteve no Brasil em 2019, declarou para um auditório lotado: “Por que vocês precisam buscar referência nos Estados Unidos? Eu acho que aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês, comigo”. A ativista norte-americana estava se referindo à antropóloga, historiadora e filósofa brasileira, uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU), que só recentemente vem sendo redescoberta. A coletânea “Por um Feminismo Afro-latino-americano” (Zahar) é uma ótima oportunidade para conhecer a autora do célebre ensaio “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Lélia Gonzalez também acaba de ter seu legado reunido no projeto Lélia González vive, uma parceria entre a ONG Nossa Causa e a família da antropóloga, que põe ao alcance da mão entrevistas, palestras e toda a obra da pensadora brasileira. Acesse aqui: https://nossacausa.com/lelia-gonzalez-vive/.

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