“De que maneira a afetividade pode ser uma ferramenta de resistência e ação política para a juventude negra? Qual é o impacto das políticas de cotas na trajetória acadêmica e na identidade dos estudantes negros?” A partir destes questionamentos, a pesquisadora Stephanie Pereira de Lima apresenta, em Juventude negra e a revolução dos afetos (Autêntica), o que ocorre nas universidades brasileiras com a crescente entrada de jovens negros, impulsionada pelas políticas de cotas. Por meio de narrativas pessoais, a autora analisa a vivência universitária como espaço de militância e produção de conhecimento, e como cenário da construção de laços afetivos que fortalecem a luta antirracista. Um livro para compreender as interseccionalidades e o papel central do afeto na luta por justiça social e igualdade.
Sem comentários