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Você sabia que existe um princípio do SUS que assegura a cada pessoa o direito de receber gratuitamente todo o cuidado necessário para seu bem-estar, em diferentes dimensões da saúde? Trata-se da integralidade da assistência ou, simplesmente, integralidade. Mas o que exatamente isso significa? Segundo o artigo 7º da Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990), que completou 35 anos em 2025, ela corresponde a um “conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”.

Na prática, a integralidade orienta o cuidado ao ser humano em sua totalidade. Envolve não apenas tratar doenças, mas agir sobre os determinantes sociais, garantir vacinação, promover acompanhamento contínuo e articular diferentes níveis de assistência em saúde — da atenção básica aos serviços de alta complexidade. 

No livro “O que é o SUS”, o médico e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jairnilson Paim, reforça esse entendimento ao destacar que a integralidade se manifesta desde ações preventivas — como campanhas de vacinação e controle de vetores — até atividades de recuperação da saúde. “Esta diretriz do SUS, que busca compatibilizar ações preventivas e curativas, individuais e coletivas, é conhecida como integralidade da atenção”, escreve.

 O acesso a atendimento médico adequado, seja na atenção primária ou especializada, é determinante para obtenção de diagnósticos e orientações sobre o tratamento de doenças – Foto: Fernanda Andrade

Por abarcar dimensões que atravessam todo o sistema, a integralidade é vista por sanitaristas como um dos princípios mais amplos do SUS. “A integralidade como princípio é de uma grande complexidade. Eu diria, inclusive, que a complexidade é a cara do próprio SUS”, avalia à Radis Roseni Pinheiro, doutora em Saúde Coletiva e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj).

Roseni lembra que os princípios do SUS são interdependentes — e que a integralidade depende de todos eles: “O princípio da integralidade reclama a efetivação de outros princípios, como o da universalidade, da equidade e da participação”. Mas como ela se realiza no cotidiano? Para a pesquisadora, não é correto afirmar que a integralidade não existe, tampouco assumir que ela se cumpre plenamente em todos os lugares e momentos. “Falo da integralidade como prática, não como um modelo idealizado de política. Ela não se materializa completamente todo o tempo, o tempo todo”, admite.

Ainda assim, ela reforça que o princípio não se trata de uma abstração: “Pode me chamar de otimista, mas eu vejo o SUS em todo lugar que vou. Em cada atendimento da minha família — quando há medicamentos, quando há acesso a um transplante”. Roseni lembra ainda o papel da Fiocruz, cuja atuação abrange assistência, vigilância, ensino, pesquisa, prevenção e produção de insumos e vacinas: “A Fiocruz tem uma amostra gigantesca do SUS. Não tem integralidade ali?”, provoca. A pergunta é retórica, mas Radis responde que sim. E foi em busca de outros exemplos.

O acesso a medicamentos é uma das ações que garantem o princípio da integralidade no SUS – Foto: Fernanda Andrade

Uma experiência de integralidade no SUS

O tratamento de um câncer ilustra bem o princípio da integralidade, pois articula diferentes níveis de cuidado: da atenção básica aos exames, cirurgias e tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. Entre 2023 e 2025, por exemplo, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou mais de 23 mil novos casos de câncer de laringe no país — quase 20 mil em homens e cerca de 3,5 mil em mulheres. Os principais fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool e refluxo gastroesofágico.

Mas existem outras práticas que vão além do tratamento da doença e envolvem variados procedimentos e profissionais de saúde. Essa continuidade no cuidado revela um aspecto da integralidade ao tratar o ser humano em todas as suas necessidades. O exemplo prático visitado por Radis refere-se ao Grupo de Apoio ao Laringectomizado Total (Galt), iniciativa realizada há quase 25 anos no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB/GHC), no Rio de Janeiro, e há cerca de 15 anos conduzida pela assistente social Rosimeri Ramos. A experiência foi cadastrada na Plataforma IdeiaSUS, que reúne práticas exitosas em saúde pelo Brasil.

O câncer de laringe costuma ser diagnosticado tardiamente, quando muitas vezes já é necessária a laringectomia total, e resulta na perda da voz. Rosimeri — ou Rosi, como é conhecida — defende políticas que favoreçam diagnósticos mais precoces, reduzindo a necessidade da retirada do órgão. Hoje, mesmo com a perda das cordas vocais, há alternativas para a recuperação da fala [Leia no box] — e é nesse ponto que práticas como o Galt transformam vidas.

Rosi conta que o grupo surgiu nos corredores do HFB em 2001, idealizado pelas fonoaudiólogas Deise Rangel e Ziléa Lopes, para orientar e incentivar pacientes a desenvolverem uma nova forma de comunicação verbal, por meio da voz esofágica — isto é, uma voz produzida pelo esôfago, na ausência de órgãos da laringe e das cordas vocais. Com o tempo, ganhou sala própria, estrutura e equipe multiprofissional — fonoaudiólogo, psicólogo, médico e assistente social. O grupo deixou de ser apenas um espaço de reabilitação vocal e se tornou também um ambiente de socialização, apoio mútuo e cuidado contínuo no SUS.

Os encontros mensais do Galt ocorrem até hoje e não se restringem mais à técnica vocal. Há rodas de conversa, com temas definidos pela equipe — como direitos das pessoas com deficiência — e pelos próprios participantes, além de confraternizações. Os novos adeptos, que escolhem integrar o grupo após passarem pela cirurgia, são acolhidos pelos veteranos e por profissionais que acompanham o Galt, devolvendo-lhes perspectiva e esperança — mais um traço da integralidade em prática.

O grupo costuma reunir de 15 a 20 participantes, sendo cinco ou seis deles presentes desde o início. “Um grupo se manter por mais de 20 anos é sinal de que tem algo muito bom acontecendo”, avalia Rosi. Recuperar a fala, porém, não era o limite. Rosi conta que certa vez, após assistirem a uma apresentação de canto coral de laringectomizados do Inca, os integrantes do Galt sentiram-se encorajados a formarem seu próprio coro. Rosi abraçou a causa e assim surgiu o Coral Nossa Voz. Os coralistas passaram a se reunir quinzenalmente, ampliando a dimensão cultural e afetiva da iniciativa.

Em outro relato, Rosi lembra o caso recente de uma pessoa que resistia ao diagnóstico e temia perder o emprego por trabalhar com vendas. Porém, ao participar de uma reunião do Galt, ainda antes de passar pela cirurgia, viu pessoas falando, cantando e convivendo com leveza. “Disse que foi a melhor coisa que fez”, conta a assistente social. Hoje, já operada, essa pessoa também integra o grupo.

Rosi destaca ainda que o câncer de laringe costuma ser estigmatizado por sua relação com álcool e tabaco, o que contribui para o afastamento de familiares. Segundo ela, as atividades do Galt ajudam a reconstruir vínculos e reorganizar a vida cotidiana de muitos participantes. “Incrivelmente, alguns alegam que a vida melhorou. Eles dizem: ‘Antes eu bebia na rua, gastava o meu pouco recurso com isso, não tinha nenhum acesso à minha família’. Após o câncer e a laringectomia total, essa situação se inverteu. A família passou a cuidar mais e o recurso que eles tinham passou a ser revertido realmente para o cuidado deles e da família”.

Da esquerda para direita, Walter, Vânia e Isaac participam assiduamente do Galt, coordenado por Rosi, de camisa branca – Foto: Glauber Tiburtino

Três histórias que se encontram no Galt

Para entender melhor toda essa história, numa manhã de quarta-feira, a primeira de novembro, Radis esteve no 3º andar do bloco 6 do HFB, onde funciona o ambulatório do serviço social do setor de cabeça e pescoço do complexo hospitalar, e conversou com três integrantes do Galt. Rosi foi a anfitriã do encontro e participou das entrevistas. O intuito foi acompanhar de perto essa experiência de saúde integral e dialogar sobre como o câncer de laringe mudou as vidas do trio e qual o papel do grupo de apoio nesse processo. É no cotidiano dessas pessoas que o princípio da integralidade ganha corpo. 

O primeiro a falar foi também um dos pioneiros do grupo. Operado em 2003, após uma traqueostomia de emergência para desobstruir a respiração por conta do tumor, Walter Araújo, hoje com 59 anos, conta que levou cerca de dois anos para conseguir vocalizar a primeira sílaba utilizando o esôfago. Eram os primeiros anos de funcionamento do Galt no Hospital Federal de Bonsucesso e a dificuldade para desenvolver a técnica só não foi maior do que sua vontade de voltar a falar. Ao ingressar no grupo, o então cozinheiro e dono de bar no Complexo da Maré (RJ) não saiu mais. Além de apoiar, ele passou a orientar os colegas: “Não foi fácil. Eu bebia água com gás, ficava tonto, vomitava”, relembra.

Rosi elogia a perseverança de Walter: “Ele não desistiu. Aprendeu a engolir o ar e ao mesmo tempo vibrar com a voz e explica isso com uma simplicidade incomum”. E acrescenta, de forma descontraída: “Esse é laringectomizado raiz”. Walter emenda: “Agora não tenho preocupação com nada, não preciso ficar trocando [prótese], limpando. É só ter força de vontade de falar”, diz. Foi a deixa para a participação de Isaac da Costa, de 67 anos, que passou pela laringectomia em julho de 2018, e oito meses depois, em uma nova cirurgia, recebeu sua prótese fonatória: “Eu já sou mais preguiçoso”, brinca, ao comentar sua opção pela prótese, buscando amenizar um assunto ainda difícil.

Integrantes do Galt se reúnem uma vez por mês nas dependências do Hospital Federal de Bonsucesso. Iniciativa auxilia a recuperação plena de laringectomizados, promovendo cuidado e sociabilidade – Foto: Serviço Social/HFB

“Não é fácil perder qualquer parte do seu corpo. Vai fazer falta. Francamente, você pensa que acabou tudo”, desabafa. Isaac é funcionário do estado do Rio de Janeiro. Atua como educador social em uma unidade escolar da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), voltada à educação de alunos com necessidades especiais na aprendizagem. Muito querido pelos estudantes, conta ser chamado por eles de “papai Isaac”. Um de seus temores ao perder a laringe — e junto com ela, a voz — era não ter mais esse convívio diário. Ele reconhece que o início foi bem difícil e exalta o papel do Galt em sua recuperação.

Isaac relata que tudo começou com um dos principais sintomas desse tipo de câncer: a disfonia, que é uma rouquidão persistente. Na sua avaliação, se nas primeiras consultas os médicos tivessem ao menos lhe perguntado se era fumante, seu diagnóstico poderia ter sido antecipado e o desfecho menos radical. Após a rouquidão, vieram as dores e queimação na garganta (a odinofagia) e alguns outros episódios de negligência médica, até o diagnóstico — enfim revelado bem no dia do seu sexagésimo aniversário, em 29 de junho de 2018 — e a cirurgia de urgência, que ocorreria dali a menos de 20 dias, ao procurar a emergência do HFB.

Sua luta, a partir dali, passou a ser para recuperar a fala. “Nessas horas o fonoaudiólogo é muito importante, porque ficamos ansiosos para voltar a falar”, conta. Até passar pela cirurgia e encontrar o Galt, a experiência relatada por Isaac na atenção básica reforça a crítica de Roseni Pinheiro: a integralidade existe e funciona, mas não necessariamente o tempo todo e para todos.

Recuperação vocal para laringectomizados totais

Após a retirada total da laringe, três métodos podem ser utilizados para a recuperação da fala:

  • Prótese fonatória (traqueoesofágica): Implantada cirurgicamente, é um pequeno dispositivo de silicone que comunica traqueia e esôfago. Facilita a produção da voz, mas por ser importada tem custo elevado e exige manutenção rigorosa. “Se não for bem cuidada, sua vida útil pode ser muito curta”, alerta o Inca.
  • Laringe eletrônica: Dispositivo portátil que produz vibrações para substituir a função das cordas vocais para quem não se adapta aos demais métodos. Encostado na região da traqueostomia, permite que o som seja moldado pelos movimentos da língua e dos lábios.
  • Voz esofágica (ou esofagiana): É a técnica mais utilizada e consiste em utilizar o ar deglutido no esôfago para produzir som. O aprendizado exige orientação fonoaudiológica e nem todas as pessoas conseguem desenvolvê-lo.

Ouvindo tudo atentamente, até pedir a palavra, estava Vânia Targino, a terceira integrante do Galt presente no encontro. Embora o câncer de laringe seja mais recorrente em homens, ela esteve ali para lembrar que a doença também pode acometer mulheres. Vânia tinha menos de 23 anos quando recebeu o diagnóstico. Passou pela laringectomia no próprio HFB em 1977, antes mesmo da criação do SUS, e até chegar ao Galt, no início dos anos 2000, ficou mais de 20 anos sem falar. Antes da cirurgia, sentia muita falta de ar e o médico que a atendeu comunicou que se ela não operasse teria apenas três meses de vida. Vânia então passou pelo procedimento e, de lá para cá, já se vão 48 anos.

Hoje, ela se diz grata pela vida e seus pequenos prazeres, com grandes significados: “Eu moro na parte de cima e minha filha embaixo. Chamo minhas netas e elas me escutam”, narra, emocionada. Walter foi um que a ajudou a recuperar a fala e a confiança quando chegou ao grupo, há cerca de 20 anos. Ele conta que, no início, Vânia tinha muita dificuldade, mas perseverou. “Hoje, ela fala mais do que eu”, elogia. Para ele, a voz devolveu à colega autoestima, alegria e vontade de viver: “Antes de ter essa voz, ela não era assim, alegre e animada. Era tristinha, tímida”, relembra.

Depois de um longo afastamento, Isaac voltou a trabalhar na escola que o acolhe diariamente, mas sabe que se seu cuidado tivesse terminado após a cirurgia, poderia estar vivendo outra realidade. “Se eu não tivesse encontrado um grupo de apoio, estaria por aí. De repente, teria voltado a fumar, estaria bebendo a toda hora”. Walter alugou seu bar, no Rio, e vive em Cabo Frio, na Região dos Lagos, mas ainda tem familiares vivendo na Maré, onde se hospeda nas datas de encontro do Galt. Para ele, que se aposentou após a cirurgia, a vida melhorou: “Agora só faço o que quero, para mim e para as visitas que chegam”. 

Vânia, também aposentada, afirma se cuidar para continuar vivendo bem: “Hoje estou com saúde, graças a Deus, e esse problema não me apareceu mais”. Os três, portanto, reconhecem que sem o Galt suas vidas teriam seguido outros rumos. No encontro entre Walter, Vânia, Isaac e tantos outros, a integralidade ganha forma e se torna vida que recomeça. Em práticas como o Galt, o SUS não é apenas sistema — é vínculo, escuta e cuidado contínuo. É ali que a saúde integral se faz ver e ouvir.

Integralidade depende dos outros princípios

Roseni Pinheiro – Foto: acervo pessoal

Para Roseni Pinheiro, existe uma interdependência entre os princípios do SUS: um não existe sem o outro, e eles só se efetivam juntos. Radis conversou com a enfermeira e pesquisadora do Laboratório de Pesquisas de Práticas de Integralidade em Saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lappis/Uerj), referência nos estudos sobre integralidade no SUS, para entender como esse princípio se efetiva na prática. Confira a seguir algumas de suas reflexões.

“É importante ressaltar que nenhum princípio foi integralmente cumprido. Os modelos das políticas nada mais são do que modelos ideais. Só que a gente sabe que os modelos ideais precisam de condições também ideais para serem materializados. E sabemos também que na prática, dificilmente tudo será realizado.

Então, olhando para a história, se a gente não adotar um olhar mais compreensivo, vamos ‘jogar a criança com a água do banho fora’. Vai dizer que nada foi feito. E a integralidade, como princípio, é extremamente complexa. Diria, inclusive, que a complexidade é a cara do SUS. O princípio da integralidade reclama a efetivação de outros princípios, como universalidade, equidade e participação. E falo da integralidade no cotidiano, porque estou me referindo ao princípio como prática, não como modelo idealizado de fazer uma política, mas como a integralidade se materializa no cotidiano. E ela não se materializa completamente todo o tempo, o tempo todo.”

“Podem me chamar otimista, mas eu vou continuar assim, porque vejo o SUS em todo o lugar que eu vou. Em tudo que é atendimento da minha família, por exemplo. Quando tem um medicamento, quando tem acesso a um transplante… então, dizer que não tem integralidade ou que é uma abstração? Penso que alguns colegas, ao dizerem isso, estão no mínimo desavisados ou têm outros interesses que não lhes permite olhar para as experiências. A Fiocruz mesmo, tem uma amostra do SUS gigantesca. Não tem integralidade ali? A gente não pode ser incoerente com a história. 

Não dá para fazer a integralidade ou qualquer princípio do SUS com mágica. Não tem mágica. Agora, não se pode negar que a gente tem as bases. A Reforma Sanitária lutou para isso, a gente conseguiu aprovar uma Constituinte, a Constituição que está aí. Alguns colegas me perguntam: ‘Você ainda está com essa de integralidade?’ Respondo: ‘Vem cá, a Constituição acabou?’ A gente não pode ignorar a história, o processo, as experiências, as vivências. Quer prova maior do que a pandemia? Você acha que a gente superou a pandemia sem integralidade?”

“As práticas são construções sociais e, no caso da saúde, da integralidade, requerem diálogos cotidianos fundados em interações democráticas que quando reconhecidas pelos atores e atrizes do SUS, que são gestores, trabalhadores, usuários, ganham visibilidade, porque geram sentimento de pertencimento e de responsabilidade. Essa responsabilidade é pública, coletiva e individual.”

“A gente tem problemas estruturantes muito graves no funcionamento do SUS: o financiamento; o corporativismo; a desvalorização do trabalho em saúde; a inexistência da carreira do SUS; a postura política patrimonialista, clientelista, tutorial nos governos autoritários; enfim, todos os obstáculos já enfrentados desde sempre e que continuaremos a enfrentar. Nada está dado, nada está garantido. O que a gente precisa é aprender com as lições.”

“Sem participação, sem democracia, não tem SUS, não tem princípio, não tem saúde como direito humano.”

[Confira a entrevista completa no site de Radis]

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